Tá ai a jóia. enjoy : )
sábado, 3 de outubro de 2009
High Voltage Rock And Roll
Desintegrando. cansando. vamos lá, a hora é essa, nobody cares, just do it, fag.
Nah.
***
Depois de uma quinta feira horrível, dum atendimento miserável na Fnac Paulista e uma taxa de (in)conveniência absurda, consegui meu ingresso para ver o ac/dc. Fila quilométrica, pessoas legais (como sempre) conversando, ajudando a passar o tempo. A vida na paulista urrava como sempre e eu ali, parado. mais um no meio da multidão com esperança de conseguir um ticket de papel, de preço absurdo com informações impressas eletronicamente. E Juro que quase desisti. Mas puta que o pariu, espero desde 1996 por essa merda de show. Não vou desistir assim. Não desisti. Here i am. Yeah. com menos 150 reais na carteira e a certeza absoluta de que a organização de shows no Brasil não se importa, em nenhum momento com o seu público. Nunca me senti tão ultrajado.
Depois de 4 horas na fila, venci. Consegui um maldito ingresso para o setor vermelho da arquibancada. Esse mesmo. O mais longínquo possível. Era o único setor que restava. Enquanto a fila andava, a passos de Stylommatophora, as notícias corriam. Esgotou cadeira inferior. Esgotou cadeira superior. Esgotou pista. É, the dream is over. Não vai dar não. Mas deus.
Deu.
É. Voltei para casa feliz. Aliás, nem tinha mais ônibus para cá, na hora que sai de Sampa. Precisei pegar o expresso desespero, como costumo chamá-lo. Uma rota alternativa que não passa na minha cidade, mas passa próximo. O motorista me deixa na estrada e eu vou andando pra casa. Um percurso de uma hora, mais ou menos. Pegando a fuligem de caminhões e sentando o pé na lama.
Tudo certo, em casa, sossegado. I’m ready for another.
Espero conseguir distinguir a banda. E fingir que não existe delay nenhum no som. : )
***
We're living like skeletons
Won't someone wake the dead in me
Won't someone shake the dust off me
VIciei no From The Lion’s Mouth, do The Sound. Indescritível disco de uma das grandes bandas injustiçadas dos anos 80. O The Sound de Adrian Borland foi praticamente ignorado. E o sujeito era gênio. A Banda era genial. Genialidade que merece culto. Assim com Ian Curtis, o destino de Borland foi o mesmo. Um pouco mais trágico, talvez.
Adrian Borland se suicidou na estação de metrô de Wimbledon em 1999.
Do punk do Outsiders ao post punk poético e melancólico do The Sound, uma das certezas que temos ao ouvir a música de Mr. Borland é que tudo isso merecia mais reconhecimento.
Vou upar o bendito From the Lion’s Mouth e já já posto por aqui. :)
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